Sofá II
Não há sol, nem mar.
Nem mesmo a fome que não importava,
sequer a imagem que exagerava
em duplicar a mente.
As mãos...Sim, as mãos
continuavam atadas
esperando sorrateiramente
o atravancar de meus sonhos.
O só é contínuo,
pois o artista é ingênuo
e sua obra, desnuda.
Tempos se passam,
passam-se as vidas,
mas a lida do poeta
é sentida, rosnada
e enterrada num intenso blefe
de ser por todo sempre
apenas um sofá.
(agosto 2006)- - Jimmy Charles Mendes
terça-feira, 4 de maio de 2010
as coisas e as palavras
..................."Somos vistos ou vemos?" Nietzsche
deixa que eu leio a minha vida
já que os versos me fogem à autoria.
se são dores e mágoas, julgamentos e ataques, se assim lê,
ok, são meus, usarei-os se quiser.
não há regra para o meu vi(ver)
-sejar
não há regra para eu pensar
a mesquinharia consigo que é uma escrita de benfazer.
esta poesia de merda me rende mais que anúncios
me alivia a ânsia por respostas
e eu não encontro.
esta poesia de merda permite que tu te leias
és lido pelo poema, compreendes?
por isso não lês.
deixa que eu leio a minha vida
já que os versos me fogem à autoria.
se são dores e mágoas, julgamentos e ataques, se assim lê,
ok, são meus, usarei-os se quiser.
não há regra para o meu vi(ver)
-sejar
não há regra para eu pensar
a mesquinharia consigo que é uma escrita de benfazer.
esta poesia de merda me rende mais que anúncios
me alivia a ânsia por respostas
e eu não encontro.
esta poesia de merda permite que tu te leias
és lido pelo poema, compreendes?
por isso não lês.
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