e um telefonema
(gozado como os assassinatos são voláteis e as idéias sempre cruas)
madurei
dentro de mim de novo o gozo infantil e correspondente
- oi, meu amor!
e meu sorriso cai de novo trôpego de identidade e calmaria
dentro de mim a espremida categórica de pesos, medidas, incensos
outro telefonema
(houvesse algo consciente a perceber estaria se rindo todo)
- diz, meu amor...
bobagem essa coisa toda
apenas isso, que eu não vou conseguir mesmo dizer, apenas isso
olha só que bom